16 de set. de 2010

Sinceramente...

Demorei prá escrever. Andamos com a terra tremendo um pouco por aqui. Coisas, pessoas, fatos tristes que dão vontade de dormir e deixar passar tudo. Mas nem sempre isso é possível e nos pedem decisões. Administrar a crise, sem deixar que as marcas, que certamente ficam, fiquem profundas demais. Da vida. 
Fora isso... 
Sinceramente, parei de assistir ao horário eleitoral. No começo parecia um programa de humor, com requintes. Depois começa a dar aquela coisa no estômago de raiva misturada com a sensação de que o palhaço é você mesmo.
Pense assim: Os cargos são públicos, aquilo é um emprego muito bem pago (e como!). Se é um emprego e se é pago com meus impostos, escolhido com nossos votos, são nossos empregados. Devem nos servir, só que não cobramos nada deles. Por isso nos usam prá chegar lá, e depois esquecem de quem votou neles. "-Eu vou é se dá bem..."
 Assim como a imprensa, que também usa a imagem, o escândalo, a velha falácia, a informação distorcida e sem aprofundamento prá formar a opinião pública e manipular a população que nunca prestou atenção em nada, mal e mal sabe escrever, quanto mais avaliar se esse ou aquele dado é verídico.  Marionetes na mão de velhas raposas. Sinceramente.

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