29 de jun. de 2009

Demorei prá encontrar o que me agradasse. Mas espero que o "Coreto" toque muito e que torne a leitura mais colorida. É claro, são meus gostos, mas vou procurar qualidade. Boas audições a todos no Coreto do jardim!

26 de jun. de 2009

one lost jackson

Apenas uma reflexão....
Sobre o que adultos podem fazer usando seus filhos prá satisfazer seu egos e frustrações. E como sonhos mal administrados podem se tranformar em pesadelos eternos. Thriller nights.
Pobre Michael.

24 de jun. de 2009

Ilustres Picaretas

Alguém por ai sabe onde foi parar o sentimento de indignação do povo?
Se descobrirem, me digam. Sei que o meu está aqui, mas não vejo mobilização nenhuma para mudar a elite política deste país, a não ser quando chega perto das eleições e alguns dizem, na minha opinião alienadamente, que não vão votar, ou vão anular. Inutil.
A cara de pau e a sensação de impunidade é tanta, que chega a doer. E isso vem acontecendo há anos. E mais: aquele é um lugar onde as pessoas trabalham de terça a quinta, férias de três meses, onde se tem todas as regalias e confortos, carros novos, ar condicionado, passagens aéreas, verbas extras, entram grátis onde todos nós pagamos, turismo ao exterior nas curriolas de ditos "projetos parlamentares" ou seminários, que ninguém sabe direito prá que servirão, fora tudo que se mantêm "secreto" como todas as 600 contratações e decretos de regalias que estão sendo descobertas agora.
E o contracheque chega a 24 mil reais!
Enquanto isso, o povo sai de casa às 4 da manhã para conseguir pegar aquela lata de sardinha sem amortecedor, e depois se encaixar na multidão prá entrar no trem do metrô (no vagão prá onde a turba empurrar, porque nem tem dado prá escolher) e chegar no trabalho na hora, quando tem trabalho... e batalhar dia a dia prá sobreviver com dignidade.
E claro, continua ensinando pros filhos que roubar é crime, que honestidade é valor nobre, que trabalho é digno, etc. etc. etc.
É duro, nobre colega....

22 de jun. de 2009

Nós e o choro

Estamos em processo criativo, ele e eu. Ao mesmo tempo ansiosos para ver o resultado se concretizar. Eu ia dar minha contribuição modesta auxiliando na redação do projeto inicial e acabei me envolvendo com as entrevistas de histórias de vida. Fascinante. E é digno de estudo perceber o quanto é difícil ser músico no Brasil, mais ou menos como amar sem ser amado; ter que exercer outras profissões sempre, prá poder sobreviver e continuar podendo ter esse prazer, que é tocar e cantar. Sempre estivemos próximos da música e do Choro. Antes, ele de um jeito, eu de outro; depois juntos. Mas agora tem sido um mergulho lindo e caloroso como também é a receptividade que temos ao trabalho. Inocentemente, pela preservação de um patrimônio muito especial.