Achei importante que se completem algumas idéias, para mal entendidos não acontecerem.
Sim, existem pessoas bem intencionadas nesse meio, e é uma coisa comum colocar tudo no mesmo balaio quando estamos descontentes. Mas, quando o povo interfere nas decisões tomadas através de entidades, abaixo-assinados, pressões populares, os benefícios são mais legítimos e representativos, como por ex. o caso da lei "Maria da Penha".
O problema maior a meu ver é a deseducação da população em geral, que não tem critérios para avaliar corretamente em quem vota e cobrar depois. Isso causa um descaso geral: " já que alguém está lá prá fazer, eu não preciso estar preocupado..."
Sem estar sendo cobrado e fiscalizado e com a cultura popular garantindo que quem está nesses cargos é "autoridade", quem está com mandato não perde tempo. Utilizam-se de todos os recursos que têm em mãos para beneficiar a si mesmos, votando regras e normas frouxas, aumentando os próprios salários e benefícios, fazendo acordos sinistros... Trabalham de terça à quinta, tem férias de dois meses, reescessos, verbas extras, viagens, etc,etc,etc. A lei lhes concede imunidade, para tirá-los de lá é necessário um belo escândalo e mesmo assim...
Não é à toa que são tantos os candidatos... Ô empregão bão!
O que precisamos é tomar atitude e também, orientar nossos jovens eleitores a anotar e acompanhar os candidatos em quem votaram. É fundamental que todos estejamos ligados e cobrando deles trabalho sério e comprometido com as necessidades do povo, que afinal, é quem importa nessa história afinal. Todos eles tem e-mail, existem entidades que auxiliam os eleitores a essas ações, as audiências são públicas.
E sou contra anular. Se você não escolhe e cobra, de qualquer forma alguém vai ser eleito. Melhor que você tenha participado da escolha.
Bom voto.
16 de set. de 2010
Sinceramente...
Demorei prá escrever. Andamos com a terra tremendo um pouco por aqui. Coisas, pessoas, fatos tristes que dão vontade de dormir e deixar passar tudo. Mas nem sempre isso é possível e nos pedem decisões. Administrar a crise, sem deixar que as marcas, que certamente ficam, fiquem profundas demais. Da vida.
Fora isso...
Sinceramente, parei de assistir ao horário eleitoral. No começo parecia um programa de humor, com requintes. Depois começa a dar aquela coisa no estômago de raiva misturada com a sensação de que o palhaço é você mesmo.
Pense assim: Os cargos são públicos, aquilo é um emprego muito bem pago (e como!). Se é um emprego e se é pago com meus impostos, escolhido com nossos votos, são nossos empregados. Devem nos servir, só que não cobramos nada deles. Por isso nos usam prá chegar lá, e depois esquecem de quem votou neles. "-Eu vou é se dá bem..."
Assim como a imprensa, que também usa a imagem, o escândalo, a velha falácia, a informação distorcida e sem aprofundamento prá formar a opinião pública e manipular a população que nunca prestou atenção em nada, mal e mal sabe escrever, quanto mais avaliar se esse ou aquele dado é verídico. Marionetes na mão de velhas raposas. Sinceramente.
Assinar:
Postagens (Atom)