27 de mar. de 2011

Clic - Mais fotografias perdidas

          Dessa vez a perda foi grande, apesar de às vezes pensar que somos sonhadores demais, querendo que as pessoas vivam eternamente. Algumas deviam sim, estar mais entre nós. Outras entendem bem a mensagem, e sabendo que não duram prá sempre, deixam sua marca em trabalhos, estes sim, esternos.
           Esse é o caso de Thomas Farkas.
"Fotografia, para mim, é o melhor jeito de aproveitar a vida."  Thomaz Farkas, aos 86 anos.
           Havia acabado de inaugurar nova exposição e lançar livro no Instituto Moreira Salles em São Paulo, e nos deixou na última 6ª feira, dia 25.
           Nunca saia de casa sem a máquina, o que me faz pensar também em sua coragem, considerando os dias de hoje. Talvez seja característica de fotógrafos hungaros, como seu compatriota Robert Capa, que  já citei em postagens anteriores. Perguntado sobre isso, Farkas disse que os hungaros falam uma língua complicada, que ninguém entende, e por isso comunicam-se bem por imagens. 
            E como.

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