Uma Leica. Era só isso que ele usava. Viveu de 1908 a 2004, pioneiro do fotojornalismo, com classe e muita alma. É isso que suas fotos tem: alma.
O que prova que não é necessário grande parafernália, tecnologia, firulas para se produzir obras eternas.
Um artista, retratou seu momento como nínguém. Também registrou a guerra, foi prisioneiro, e fugiu para se aliar à resistencia ao nazismo. Após a guerra se aliou a um grupo de grandes fotografos e criou a agência Magnum. Mas, em primeiro plano, sempre manteve as pessoas, o cotidiano, a vida acontecendo.
Aquele beijo é dele. Com as ressalvas de um erro que cometi em postagens anteriores.
Cartier Bresson é um gênio da arte de fotografar. Um inovador do olhar, até então, de enquadramento convencional. Junto com outros grandes contemporâneos, como Cappa, trouxe o close para o cotidiano. E teve a sorte de ter vivido a Europa em seus dias mais glamurosos, mesmo durante a guerra.
Um mestre. E quando eu crescer, quero chegar lá...
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