Pensei em dar presente. Mas presente é comercial, muitas vezes se perde no tempo e no uso diário. Pensei em flores. E talvez as dê. Flores são um pedaço de natureza, presente vivo. Adequado prá quem te deu a vida.
Mas ainda é pouco.
Sempre será pouco. Sei disso por ser hoje, mãe também. Ainda não tenho certeza se é do dna das fêmeas a disposição de doação e abnegação às crias. Talvez sim. Fato é que sempre vou achar pouco tudo o que fizer por ela.
A minha, particularmente, tem aquela força que vejo em poucas, apesar das dores físicas pelas quais ela passa. Agora entendo bem, pois tenho as mesmas. Mas ela ainda hoje foi cantar na rua, se aparecer uma festa, sei que ela vai dançar e rir. Será que um dia consigo ser assim?
Foi ela que me ensinou a ser quem sou. Lembro dela na porta da sala de aula no primeiro dia de escola, procurando a certeza de que eu estava bem. Dos dias em que ia me buscar e tomávamos ônibus e íamos conversando. Me alfabetizou, foi quem me ensinou a ser a profissional, que mesmo afastada, ainda tento ser, foi quem sempre me perguntou se eu tinha certeza de minhas decisões, quem criticou quando precisava e por fim, se eu estava feliz com minhas escolhas. Sempre.
Comigo nos principais momentos da minha vida, espero que um dia eu possa encontrar algo que seja muito especial prá ela, além do meu amor, claro. E ainda assim, não será suficiente.
Beijo só prá você D. Yvone.
3 comentários:
Tânia, gosto de sua delicadeza e sensibilidade. Um beijo.
Wilma Barros
Olá maninha...finalmente consegui verificar seu trabalho...maravilhoso! Adorei suas postagens, especialmente esta.
Beijinhos
Cínthya
Filha querida, estou emocionada com a sua homenagem pelo dia das mães com quase dois meses de atraso... desculpe pelo atraso, foi falha do meu computador (que o Mauro arrumou).
Beijos carinhosos da mamãe que te ama.
Obrigada.
Yvone
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